HÁBITOS X METAS: Um olhar sobre a abordagem sistemática da vida

Frase da Semana

“O hábito é a interseção do conhecimento (o que fazer), habilidade (como fazer) e desejo (querer fazer).”

 Stephen Covey

Nada mudará sua trajetória futura como seus hábitos.

Todos nós temos metas, grandes ou pequenas, coisas que queremos alcançar dentro de um determinado prazo. Talvez você queira ganhar um milhão de dólares até completar 30 anos. Ou perder 20 quilos antes do verão. Ou escrever um livro nos próximos seis meses. Quando começamos a perseguir um conceito vago (sucesso, riqueza, saúde, felicidade), estabelecer uma meta tangível é frequentemente o primeiro passo.

Hábitos são algoritmos que operam em segundo plano e impulsionam nossas vidas. Bons hábitos nos ajudam a alcançar nossas metas de forma mais eficaz e eficiente. Os maus hábitos tornam as coisas mais difíceis ou impedem o sucesso completamente. Os hábitos influenciam poderosamente nosso comportamento automático.

“Primeiro esqueça a inspiração.

O hábito é mais confiável.

O hábito irá sustentá-lo, esteja você inspirado ou não.

O hábito é persistência na prática.”

– Octavia Butler

A diferença entre hábitos e metas não é semântica. Cada um requer diferentes formas de ação. Por exemplo:

Digamos que você queira ler mais livros. Você poderia estabelecer a meta de ler 50 livros até o final do ano, ou poderia criar o hábito de sempre carregar um livro com você.

O PROBLEMA COM AS METAS

Vamos analisar os problemas de ter apenas metas

Em primeiro lugar, as metas têm um ponto final. É por isso que muitas pessoas voltam ao seu estado anterior após alcançar uma determinada meta. As pessoas correm maratonas e depois param de se exercitar completamente. Ou elas ganham uma certa quantia de dinheiro e depois caem em dívidas logo em seguida. Outras alcançam um peso ideal, apenas para estragar seu progresso comendo demais para comemorar. Hábitos evitam essas armadilhas porque continuam indefinidamente.


Em segundo lugar, as metas dependem de fatores que nem sempre temos controle. É um fato inevitável que alcançar uma meta nem sempre é possível, independentemente do esforço. Uma lesão pode atrapalhar uma meta de condicionamento físico. Uma despesa inesperada pode sabotar uma meta financeira. E problemas familiares podem impedir uma meta de produção criativa. Hábitos são algoritmos melhores e, portanto, mais confiáveis para nos levar aonde queremos ir.

O terceiro problema com metas é que manter uma meta em mente e usá-la para direcionar nossas ações requer muito pensamento e esforço para avaliar diferentes opções. Diante de uma nova situação, temos que descobrir qual ação é mais adequada para alcançar uma meta. Com hábitos, já sabemos o que fazer por padrão.

Durante momentos em que outras partes de nossas vidas exigem atenção adicional, pode ser fácil adiar a realização de nossas metas para outro dia. Por exemplo, a meta de economizar dinheiro requer autodisciplina cada vez que fazemos uma compra. Enquanto isso, o hábito de colocar 50 reais em uma conta poupança todas as semanas requer menos esforço como uma ação prática.

Hábitos, não metas, tornam coisas difíceis mais fáceis.

Por fim, as metas podem nos tornar complacentes ou imprudentes. Às vezes, nossos cérebros podem confundir o estabelecimento de metas com a conquista, porque estabelecer a meta parece ser um fim em si mesmo. Esse efeito é mais pronunciado quando as pessoas informam aos outros suas metas. Além disso, metas irreais podem levar a comportamentos perigosos ou antiéticos, porque fazemos compromissos para alcançar nosso objetivo declarado.

OS BENEFÍCIOS DOS HÁBITOS 

Uma vez formados, os hábitos operam automaticamente. Os hábitos transformam tarefas difíceis, como economizar dinheiro, em algo fácil na prática.

O objetivo de um conjunto bem elaborado de hábitos é garantir que alcancemos nossas metas com passos incrementais.

Como diz o ditado, a maneira de comer um elefante é um pedaço de cada vez. Os benefícios de uma abordagem sistemática para a vida incluem:

Os hábitos podem nos levar além das metas

Considere uma pessoa que tem a meta de escrever um romance. Ela decide escrever 500 palavras por dia, então deveria levar 200 dias. Escrever 500 palavras geralmente não requer um esforço enorme, assumindo interesse e conhecimento sobre o assunto, e mesmo nos dias mais ocupados e estressantes, a pessoa consegue fazer isso. No entanto, em alguns dias, esse pequeno passo leva a escrever 1000 ou mais palavras. Como resultado, ela termina o livro em muito menos tempo.

Por outro lado, estabelecer “escrever um livro em quatro meses” como uma meta teria sido intimidador apenas pelo número final de palavras.

Os hábitos são fáceis de completar

Como Charles Duhigg escreveu em “O Poder do Hábito”:

“Os hábitos são poderosos, mas delicados. Eles podem surgir fora de nossa consciência ou podem ser deliberadamente projetados. Eles muitas vezes ocorrem sem nossa permissão, mas podem ser remodelados mexendo em suas partes. Eles moldam nossas vidas muito mais do que percebemos – são tão fortes, na verdade, que fazem nossos cérebros se apegarem a eles, excluindo tudo o mais, incluindo o bom senso.”

Uma vez que desenvolvemos um hábito, nossos cérebros realmente mudam para tornar o comportamento mais fácil de completar. Após cerca de 30 dias de prática para uma ação simples, como beber água logo pela manhã, tornar um hábito se torna mais fácil do que não fazê-lo. Hábitos mais complexos levam mais tempo para se formar, mas ainda podem se tornar automáticos.

Os hábitos são para a vida

Nossas vidas são estruturadas em torno de hábitos, muitos deles mal perceptíveis. De acordo com a pesquisa de Duhigg, os hábitos compõem 40% das nossas horas acordados. Essas ações muitas vezes minúsculas se somam para nos tornar quem somos.

Uma vez que um hábito se torna enraizado, ele pode durar a vida toda e requer muito trabalho para ser quebrado.

Os hábitos podem se acumular

Stephen Covey parafraseou Gandhi quando explicou:

“Plante um pensamento, colha uma ação; plante uma ação, colha um hábito; plante um hábito, colha um caráter; plante um caráter, colha um destino.”

Em outras palavras, construir um único hábito pode ter um impacto mais amplo em nossas vidas.

Duhigg chama esses hábitos de hábitos-chave. São comportamentos que levam as pessoas a mudar áreas relacionadas de suas vidas. Por exemplo, pessoas que começam a se exercitar diariamente podem acabar comendo melhor e bebendo menos álcool. Basicamente, aqueles que abandonam um hábito ruim podem acabar substituindo-o por uma alternativa positiva. 

Os hábitos podem ser tão pequenos quanto necessário

Um conselho comum para aqueles que desejam desenvolver um hábito é começar pequeno. Se você quer ler mais livros, comece com apenas 10 minutos de leitura por dia. Se você quer se exercitar mais, comece com apenas 5 minutos de exercício por dia. A ideia é tornar o hábito tão fácil de realizar que seja quase impossível falhar.

POR QUE UMA ABORDAGEM SISTEMÁTICA FUNCIONA?

Ao mudarmos nosso foco de alcançar metas específicas para criar hábitos positivos de longo prazo, podemos tornar a melhoria contínua um estilo de vida. Mesmo que às vezes tenhamos retrocessos, estamos apontados na direção certa.

Warren Buffett lê o dia todo para construir o conhecimento necessário para suas decisões de investimento.

Stephen King escreve 1000 palavras por dia, 365 dias por ano (um hábito que ele descreve como “uma espécie de sono criativo”). O atleta olímpico Eliud Kipchoge faz anotações após cada sessão de treinamento para identificar áreas que podem ser melhoradas.

Esses hábitos, repetidos centenas de vezes ao longo dos anos, não são incidentais. Com consistência, os benefícios de ações não negociáveis se acumulam e levam a conquistas extraordinárias.

Enquanto as metas dependem de motivação extrínseca, os hábitos, uma vez formados, são automáticos. Eles literalmente reconfiguram nossos cérebros.

Ao buscar alcançar o sucesso em nossas vidas, em vez de nos concentrarmos em uma meta específica, seria melhor investirmos nosso tempo em formar hábitos positivos.

Ao mudarmos nosso foco de alcançar metas específicas para criar hábitos positivos de longo prazo, podemos tornar a melhoria contínua um estilo de vida. Mesmo que às vezes tenhamos retrocessos, estamos apontados na direção certa.

Warren Buffett lê o dia todo para construir o conhecimento necessário para suas decisões de investimento.

Stephen King escreve 1000 palavras por dia, 365 dias por ano (um hábito que ele descreve como “uma espécie de sono criativo”). O atleta olímpico Eliud Kipchoge faz anotações após cada sessão de treinamento para identificar áreas que podem ser melhoradas.

Esses hábitos, repetidos centenas de vezes ao longo dos anos, não são incidentais. Com consistência, os benefícios de ações não negociáveis se acumulam e levam a conquistas extraordinárias.

Enquanto as metas dependem de motivação extrínseca, os hábitos, uma vez formados, são automáticos. Eles literalmente reconfiguram nossos cérebros.

Ao buscar alcançar o sucesso em nossas vidas, em vez de nos concentrarmos em uma meta específica, seria melhor investirmos nosso tempo em formar hábitos positivos.

Ao mudarmos nosso foco de alcançar metas específicas para criar hábitos positivos de longo prazo, podemos tornar a melhoria contínua um estilo de vida. Mesmo que às vezes tenhamos retrocessos, estamos apontados na direção certa.

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Stephen King escreve 1000 palavras por dia, 365 dias por ano (um hábito que ele descreve como “uma espécie de sono criativo”). O atleta olímpico Eliud Kipchoge faz anotações após cada sessão de treinamento para identificar áreas que podem ser melhoradas.

Esses hábitos, repetidos centenas de vezes ao longo dos anos, não são incidentais. Com consistência, os benefícios de ações não negociáveis se acumulam e levam a conquistas extraordinárias.

Enquanto as metas dependem de motivação extrínseca, os hábitos, uma vez formados, são automáticos. Eles literalmente reconfiguram nossos cérebros.

Ao buscar alcançar o sucesso em nossas vidas, em vez de nos concentrarmos em uma meta específica, seria melhor investirmos nosso tempo em formar hábitos positivos.

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